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17 de abril- Dia de falar sobre a Hemofilia

hemofilia

Doença hematológica que precisa de atenção e diagnóstico precoce

Anualmente, em 17 de abril, a data é lembrada por ser o Dia Mundial da Hemofilia, destacando a todos a importância da conscientização sobre a doença para a realização do diagnóstico precoce.

A hematologista do Provida, Dra. Maria Zélia Baldessar, explica que a hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue.

“Por exemplo, quando ferimos alguma parte do nosso corpo e no local começa a sangrar, as proteínas, ou seja, os elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento. Processo que chamamos de coagulação e que nas pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal”, explica a médica.

Existem vários fatores de coagulação no sangue, que agem em uma sequência determinada. No final desse sequenciamento é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. No hemofílico, um desses fatores não funciona, o coágulo não se forma e o sangramento continua.

“ A hemofilia é classificada nos tipos A e B. As pessoas com hemofilia tipo A são deficientes de fator oito. Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator nove. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma, que é o líquido que representa 55% do volume total do sangue”.

Geralmente, os sangramentos ocorrem internamente no corpo, em locais por vezes, sem visualização, como nos músculos. Podem também ser externo, como na pele, causado por algum machucado, ao aparecer manchas roxas ou sangramento. As mucosas, do nariz, gengiva e etc, também podem sangrar. Os sangramentos, nos hemofílicos, podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente, assim como os cortes na pele que podem levar um tempo maior para suspender o sangramento.

 Tratamento

“O Tratamento é feito com a reposição endovenosa do fator deficiente, mas para que ele seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos não recomendados. Seguir as orientações médicas quanto a exercícios físicos, uso de medicamentos e atividades realizadas no cotidiano. Importante também alertar que somente médicos estão habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios”, completa Dra. Maria Zélia.

Dra. Maria Zélia Baldessar – Hematologista – CRM 4523 RQE 1424
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