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Contra a Dengue: eliminação de locais com água parada, uso de repelentes e vacinação

lili

Ao sentir febre alta, dores de cabeça, atrás dos olhos e nas articulares, procurar uma unidade de saúde

Um dos assuntos mais falados e advertidos na atualidade, sobre os perigos à saúde, é a dengue. A causa é o número de infectados no Brasil que já passaram dos registros de anos anteriores. Em Santa Catarina a população deve estar alerta, 5 pessoas já morreram em decorrência da doença e estamos com aumento de 611% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o estado tinha 1.225 casos prováveis de dengue. Situação somente evitada com a eliminação de locais com água parada e a vacinação da população.

“De imediato: repelente, tela de proteção em janelas e a vacinação quando disponível. O problema é que as doses que serão distribuídas pelo Ministério da Saúde não vão chegar a todos. Em nosso estado somente algumas cidades serão abastecidas e nossa região está fora dessa cobertura. Outro ponto é que as doses na rede pública, são direcionadas, nesse momento, somente para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, além disso, nas redes particulares o imunizante está em falta. Então, se sentir febre alta, dor de cabeça, dores atrás dos olhos e nas articulares, procurar uma unidade de saúde assim que sentir os primeiros sintomas”, alerta a clínica do Pronto Atendimento, Dra. Liliane Ferreira (CRM 19454 RQE 14201).

A vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, chegou ao Brasil na rede privada no início do ano passado, em dezembro, o Ministério da Saúde (MS) anunciou sua incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS). A Qdenga é o primeiro imunizante destinado a prevenção de todas as pessoas de 4 a 60 anos. As doses são direcionadas tanto para aquelas que nunca tiveram a doença, como as que já foram infectadas pelo mosquito.

“São duas doses com intervalo de três meses, e a imunização é efetivada após um mês da segunda aplicação. A vacinação é recomendada para todos em qualquer período do ano, porque não se refere a uma imunização sazonal. A contraindicação é para as pessoas imunodeprimidas, gestantes, lactantes, pacientes com febre ou alérgicos a algum componente da vacina. Os idosos acima de 60, não podem tomar essa vacina”, orienta a responsável pela Central de Vacinas do Provida, Maysa Fontana.

Atualmente, a vacina contra a dengue está em falta na rede particular. A grande procura zerou os estoques que, futuramente, devem ser reabastecidos.  A indicação do MS é intensificar a prevenção, o cuidado e ações para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue.

Repelentes

No Brasil o uso de repelentes regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que contenham alguma das três substâncias presentes recomendadas pela Organização Mundial da Saúde que podem evitar a picada do mosquito Aedes aegypti, são:

– Icaridina: duração de dez horas – presente em repelentes como Exposis;

IR3535: duração de duas horas – presente em repelentes da Merck;

DEET: duração de duas horas – (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off.

O uso de repelentes não é recomendado em bebês de menos de seis meses e não existem produtos de uso oral, tanto para adultos quanto para crianças, como vitaminas e comprimidos, com indicação aprovada para afastar o mosquito.

Sintomas da dengue

Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Estes são os principais sintomas da dengue. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina alerta que dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme da doença, indicando a necessidade de procura imediata do serviço de saúde. 

Prevenção 

Prevenir Aedes aegypti (dengue, Zika e chikungunya) continua sendo eliminar locais com água parada:

– Evite água acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;

– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;

– Trate adequadamente a piscina com cloro ou esvazie-a completamente sem deixar poças de água;

– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;

– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação.

– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada

– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos.

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