EMISSÕES OTOACÚSTICAS: investigações para melhor qualidade de vida

Exames que auxiliam na descoberta de alterações neonatais e problemas auditivos em adultos

Ao nascer, um bebê precisa passar por procedimentos e exames nas primeiras horas, nos primeiros dias de vida. Investigações essenciais para avaliar a saúde e ocorrências de alterações ou problemas congênitos, que se detectados inicialmente, contribuem para a assertividades dos tratamentos e resultados. Entre as análises médicas recomendadas estão as emissões otoacústicas (EOA), que são exames de triagem auditiva neonatal, também conhecido como teste da orelhinha.

“As emissões otoacústicas, compreende um exame objetivo, indolor e rápido, que fornece informações sobre cóclea, que é o órgão responsável pela audição. A presença dessas emissões, ou seja, dos sons gerados pela atividade fisiológica, indica que a criança é capaz de responder ao som de forma normal, sendo então, um importante instrumento de avaliativo”, informa a fonoaudióloga, Alexandra Aline Lewkowicz Dick.

O teste da orelhinha ou exame de emissão otoacústica além de ser indicado para os recém-nascidos, nos adultos, pode ser solicitado para investigar a funcionalidade da orelha interna, investigar queixas de dores, zumbidos, irritações e perda parcial ou total da audição.

“Outros objetivos EOA é a triagem auditiva em estudantes, em suspeitas de perdas auditivas em casos de
comprometimento neurológico ou psíquico, no diagnóstico diferencial da desordem do espectro da neuropatia auditiva, em pacientes que fazem uso de medicamentos ototóxicos, entre outras investigações”, completa a fonoaudióloga, entre outras aplicações” completa a fonoaudióloga Eduarda Souza da Silva.