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Ouvido, nariz e garganta: desconfortos e alterações precisam ser investigadas

otorrino

Os exames otorrinolaringológicos permitem identificar as causas e definir as melhores condutas

AMIGDALAS E ADENOIDE: QUANDO REMOVÊ-LAS?

As amigdalas, se localizam na boca, e a adenoide se encontra na nasofaringe, atrás do nariz. Ambas fazem parte do nosso sistema imunológico, ao proteger nosso corpo de infecções, provenientes do ar e dos alimentos. Quando crescem em demasia ou quando apresentam infecções e alergias, pode ser necessário a remoção. Em crianças, elas são extraídas sempre com anestesia geral, sem cortes externos e na maioria dos casos, com alta médica no mesmo dia do procedimento.

“Amigdalas e adenoide, são apenas alguns pontos de defesa, não sendo então prejudicial sua retirada. Quando grandes, obstruem a passagem de ar e causam dificuldades na respiração. Fato observado
mais durante a noite, quando a criança passa a maior parte do tempo de boca aberta, com roncos e dificuldades de respirar. Problema que pode levar a apneia obstrutiva, não dormir bem, sonolência diurna, hiperatividade e mau rendimento escolar
”, explica o otorrinolaringologista, Dr. Heron Diomário da Rosa (CRM-SC 10.066 | RQE 11.155).

RINOSSINUSITE NA INFÂNCIA

Também conhecida como “resfriado”, a rinossinusite aguda é uma infecção das cavidades nasais e dos seios da face que podem ser de origem viral ou bacteriana. Problema de saúde, muito frequente até os sete anos, mas que podem ocorrer de 6 a 10 episódios infecciosos ao ano, nesta faixa etária. Fatores que podem ter relação com esse estado patológico são: poluição ambiental, frequência a creches, alergia, infecção das vias aéreas superiores (IVAS), refluxo gastroesofágico, hipertrofia de adenoides e/ou de amígdalas, entre outros.

“Os principais sintomas e sinais da rinossinusites, quando esta é viral aguda, são obstrução nasal, dor de garganta, espirros, coriza clara, falta de apetite, por vezes, febre. Medicamentos para aliviar a febre e as lavagens nasais com soro fisiológico auxiliam a diminuir a obstrução nasal e a tosse decorrentes da secreção nasal. Quando a rinossinusite for bacteriana, os sintomas tendem a ser prolongados, com tosse persistente, secreção nasal mais abundante e persistência de febre. Para esses casos, é necessária uma avalição médica para prescrição medicamentosa”, indica a otorrinolaringologista, Dra. Taise
de Freitas Marcelino (CRM-SC 12.130| RQE 7.999).

OTITES

A otite é um termo genérico usado para denominar as infecções e inflamações do ouvido, que causam bastante incômodo e dor ao paciente. Quando estas forem persistentes ou severas, com existência de fluidos no ouvido médio, infecções persistentes ou repetidas, podem causar problemas de audição e até graves complicações. Para tratamento a indicação é alívio da dor, uso de antibiótico, efusão, drenagem de líquido do ouvido médio e até uma adenoidectomia, conforme avaliação e encaminhamentos médicos.

“As otites são decorrentes de um resfriado ou alergia, comprometendo a ventilação do ouvido médio, propiciando a entrada de vírus ou bactérias, que encontram um ambiente propício para se proliferarem. Outra forma de otite é pela decorrência de uma inflamação da adenoide, que é o órgão linfático localizado na parte de trás do nariz. Quando a otite for aguda, o tímpano geralmente fica avermelhado e muitas pessoas apresentam perda de audição. Além disso, a otite também pode causar, febre, náusea, vômitos e diarreia.
Quando ocorrem em bebês, eles podem ficar irritados ou ter dificuldades para dormir. As otites geralmente são diagnosticadas através do histórico de saúde, exame físico e exame auditivo
”, explica o otorrinolaringologista, Dr. Gilson Carvalho (CRM-SC 4.576 | RQE 9.741).

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